i couldn't reach you ... please forgive me - One shot

Toda a minha vida os conheci, crescemos juntos,
experienciamos coisas juntos, choramos, rimos, passei por muito, mas
eles estiveram sempre la, em tudo!no berçario, na creche, na escola,
nos primeiros ensaios, no primeiro beijo, na primeira vez ... Eu sou a
Ana, e sou amiga dos Tokio Hotel, cresci com eles, vivi com eles ...

Temos mais ou menos a mesma idade, e desde que me conheço que os
conheço tambem, lembro me de andar sempre a bater no Tom e no Bill
porque eles me levantavam a saia na escola primaria, lembro me de a
minha mae me contar que todos os dias me apanhava aos beijos a um
diferente na creche, lembro me de ter chorado no ombro do gustav quando
perdi o meu primeiro namorado, lembro me do georg passar dois dias sem
dormir comigo quando a minha avo morreu, lembro me de estarem la os 4
quando a minha mae morreu de cancro ... sempre que eu precisei eles
estiveram a meu lado! durante a doença da minha mae eles foram o meu
grande apoio, ja que o meu pai preferia passar a vida a trabalhar, eleé
gestor entao esta sempre a viajar, e em vez de encarar a doença da
minha mae, resolveu ignora la e afastar se, ela acabou por falecer,
tinha eu 12 anos! o meu pai continuou com o trabalho e como os gemeos
eram meus vizinhos eu fui praticamente criada em casa deles, o tempo
passou e eu dormia todos os dias em casa deles, tinha agora 16 anos e
so ia a casa quando o meu pai chegava de viagem! ele simplesmente nao
se interessava por mim desde que a minha mae falecera! e eu tambem nao
fazia para que ele se interessa se eu ja tinha uma familia ... nao era
a minha, mas eram a minha familia! com o passar do tempo apaixonei me
pelo Tom, de vez enquando tinha uns affairs com ele, nada de mais, cada
um seguia com a sua vida, mas depressa me deixei apaixonar pela sua
vontade de viver, pelo seu optimismo, pela sua personalidade
brincalhona, pela sua pessoa ... ele era simplesmente impecavel,
durante os nossos affairs era a pessoa mais romantica que conhecia ...
por baixo de todo aquele machismo vivia um menino romantico e inocente
Smilee como eu gostava das nossas noites, o que começou por ser um
simples caso em algum tempo tornou se num namoro! tinha 17 anos quando
começamos a namorar e durou ate aos meus 22 anos, amavamo nos sem
limites, eu seguia com eles em tour, e o tom embora continuasse o mesmo
provocador que sempre foi, respeitava me muito, e nao me largava, eu
tinha que ir com ele para todo o lado, um dia a meio de um dos
concertos desmaiei, e como estava mesmo ao lado do Tom mas tapada, ele
conseguiu ver me cair, largou a guitarra e correu para mim, continuei
inanimada no chao, acordei ja no hospital, com o Tom de olhos inchados
e a rezar a meu lado!

T: ola meu amor ... entao como te sentes? assustaste me ana ...

A: o que aconteceu? onde estamos?

T: desmaiaste ... estamos no hospital? como te sentes?

começei a arrancar o soro e a tentar levantar me da cama!

T: ana ... tas parva?! o que raio estas tu a fazer? ta quieta?

A: odeio hospitais, nao quero estar aqui Tom leva me embora por favor ...

T: calma ana, temos de saber o que se passa contigo, eu estou aki ctg, nada de malte ira acontecer! prometo te ...

ele deu me um abraço e ficou de mao dada comigo acalmando me, por
ele ddeixei me ficar, amava o mais que tudo, ele era a minha familia,
por ele fazia tudo!

Tom foi buscar qualquer coisa para comer mos, e o medico entrou!

Me: ola ana, como se sente agora?

A: ola boa noite, estou melhor ... ja tem o resultado dos exames?

Me: sim ana e é disso que eu venho falar consigo ...

A: eu tambem tenho nao tenho?

Me: desculpe?

A: eu tambem tenho cancro ...

Me: ja sabia?

A: nao, mas desconfiava ... a minha mae tambem teve cancro e era
nova quando morreu, nao sei porque sempre pensei que me pudesse ocorrer
o mesmo a mim! esta muito avançado?

Me: nao sabemos ainda, mas ja se esta a manifestar ... temos que fazer mais exames! quer que avise alguem?

A: nao, nao quero que ninguem saiba por agora!

ele saiu e eu deixei me estar, uma lagrima rolou pela minha face
abaixo, ja sentia o destino que se aproximava, sentia a morte tocar me
de leve e percorrer o meu corpo e mente atormentando me e invadindo me
o pensamento, memorias da minha mae moribunda mas ainda tentando sorrir
assombravam me o pensamento, recordaçoes de mim e do Tom a discutir,
momentos de riso, felizes, momentos intensos com eles os 4, o vislumbre
depois do funeral da minha mae o meu pai a fazer as malas e a ir se
embora, para trabalhar, abandonando me á minha sorte, o georg afagando
me os cabelos e a confortar me depois da morte da minha avo, a mae dos
gemeos tratando de mim, acarinhando me como a uma filha apos a morte da
minha mae e abandono do meu pai ... mil e uma coisas me passavam pela
mente, tudo baralhado!

limpei as lagrimas e decidi que ia enfrentar akilo com um sorriso
nos labios, nao ia deixar que a doença me levasse a melhor, o tom
entrou cheio de doces ...

T: o medico ja aqui veio?

A: ja ... esta tudo bem, foi so uma fraqueza, nao te preocupes meu amor!

ele pareceu me desconfiado, mas nao quis desacreditar a minha
palavra, deram me alta no dia seguinte e pude voltar ao hotel onde os
rapazes me encheram de mimos, eles eram tao queridos ... amava os, eles
eram o meu mundo, o meu tudo!

passados uns dias fui chamada ao hospital, onde o medico me disse
que ja tinha metasteses por todo o corpo, ja nem valia a pena fazer
quimioterapia, o cancro ja ia demasiado avançado, assim deu me dois
meses .. dois meses de vida ...

sai do hospital e fui ao nosso sitio especial, um sitio escondido
de liepzig, no meio da floresta, uma cabana abandonada, que nos
transforma mos no nosso ninho, no nosso refugio, sentie me no colchao
velho k la havia e chorei tudo o que tinha para chorar, chamei a mim
forçar e coragem para lhe contar, ele tinha que saber, eu nao o podia
fazer passar por isso ... mas como lhe contar? decidi contar apenas ao
Georg por enquanto ... nao podia guardar tudo so para mim, por isso
levantei me, ergui a cabeça e sai em direcçao a um pequeno cafe na
esquina da nossa casa que nos gostavamos de ir, telefonei ao georg para
que me encontrasse ali, ele nao demorou, percebeu que precisava dele
apenas pelo meu tom de voz!

Ge: que se passa amor?

controlei as lagrimas, a minha vontade era de desatar a chorar ali
mesmo, mas controlei me e no tom de voz mais calmo e passivo que
encontrei disse lhe

A: georg eu tenho cancro ...

ele ficou a olhar me por momentos, tentou perceber o que eu tinha dito ... " o que? nao ... nao pode ser real!"

Ge: como assim? vais fazer quimioterapia certo? nao esta muito avançado ...

nao aguentei mais e soltei uma lagrima, que serviram de pontape de
saida para uma imensidao delas, ele levantou se e sentou na cadeira do
meu lado, olhou para mim com os olhos marejados de agua

Ge: isso nao vai ser nada, nos vamos ultrapassar isso, nc te vou
perder, n posso perder ... tu es o meu pilar ... n sei viver sem ti, nc
soube! es a minha irma ... nos vamos ultrapassar isso juntos, todos
juntos enquanto familia que somos! quando começas a terapia!

olhei para ele sem parar d chorar, eu sei que naquele momento ele
senitu que nao havia nada mais a fazer e abraçou me num abraço forte,
chorou baixinho agarrado a mim para que eu nao visse, nao queria dar
parte fraca

A: ´tenho dois meses ... faz desses meses os melhores que alguma vez vivi por favor ... e nao contes a ng!

Ge: como n conto a ng? e o tom? mana ... n podemos passar por isto sozinhos!

A: sozinhos nao, eu vou contar ao gustav e ao bill, com tempo e so
no fim vou contar ao tom, nao kero que ele fique triste, nao antes do
tempo, quero viver intensamente estes dois meses!

Ge: eu vou arranjar maneira de nao haver concertos nem nada
durante esse tempo ... vamos estar sempre a teu lado, e tu vais
ultrapassar isso, eu n vou deixar k te tirem de mim! tu vais vencer
isso! sabes k eu te amo nao sabes? sabes que es a unica, tb tu es o meu
mundo ... a minha maninha mais nova, a melhor amiga, tudo ... eu amo te
tanto! nao te posso perder, NAO VOU!

A: eu tb te amo mano ... amo te de verdade!

abraçamo nos e ele fez me rir pela tarde a dentro, sentia o chorar
por dentro, mas aguentou tudo para me por feliz! chegamos a casa eu
sentei me na sala e ele fexou se no quarto, passei por la e ouvi o seu
choro abafado, senti uma tristeza enorme invadir me, tinha lhe posto um
peso enorme em cima, um fardo demasiado grande que ele nao podia
carregar sozinho, por isso decido contar ao gustav tambem ...

A: gusti queres vir comigo ao cinema hoje?

os gemeos estavam em casa da mae e como eu tinha ido ao medico investei uma desculpa e fiquei em nossa casa em hamburg

Gu: sim quero, mas vamos so nos? o georg nao ker vir?

A: nao, hoje a noite é nossa

sorri para ele e ele retribuiu

Gu: a princesa manda!

arranjei me e saimos, fomos ver uma comedia, quando saimos fomos ao
macdonald's, a nossa perdiçao e depois a um bar bastante recatado,
quase ninguem o conhecia e estava sempre vazio, fui buscar um par de
cervejas e sentei me a seu lado, peguei lhe na mao e fiz um brinde

A: á vida e á vossa felicidade

Gu: a nossa felicidade

bebi um gole, e nao lhe larguei a mao

A: gusti, tenho uma noticia para te dar ...

as lagrimas ja se faziam sentir, a cada vez k falava nisso fazia sentir o peso da morte em meus ombros ...

Gu: nao me digas k tas gravida?

disse com ar de espanto e de medo

A: oh nao ... nao é isso

Gu: uff ... nao vos tava a ver ser pais agr!

A: kem me dera que fosse isso meu anjo!

fiz lhe um sorriso triste

Gu: que se passa ana, ja me estas a assustar ...

A: no dia em que desmaeie no concerto ... o medico confirmou o que eu ja a algum tempo receava ...

Gu: o que se passa ? ...

ja se notava oa sua expressao assustada

A: eu tenho cancro ...

Gu: cancro? onde? como?

A: tenho cancro do colo do utero, e nesta fase ja se espalhou pelo resto do corpo, n tenho hipoteses mano ...

interrompi me pois desatei a chorar, senti novamente o toque da
morte em meu corpo, e vi o meu corpo ja sem vida e todos em volta dele,
ignorando, voltando me as costas ...

ele abraçou me forte, tb ele chorava ruidosamente

Gu: tu vais ultrapassar isso, eu ajudo te, nos ajudamos te, vais aos melhores especialistas do mundo e eles vao te curar!

A: nao amor ... nao á cura possivel! gustav ... olha para mim ...
gusti ... va la meu amor .... eu preciso de ti, preciso de voces,
preciso de vos sentir comigo agr, nao vos quero tristes, nao, quero vos
ver sorrir, quero vos ver felizes, somos uma familia nao somor amor?

Gu: eu nao posso ana ... como poderei? tu es a minha familia, tens
sido por todos estes anos, queres que encare isto com felicidade, nao
posso perder uma pdas pessoas que eu mais amo ... nao posso

A: eu amo te pela pessoa que és amor, e eu sei que essa pessoa
consegue sorri me e ficar feliz por mim, por favor ... eu preciso mesmo
disso mano!

ficamos a conversar mais um pouco, e fomos para casa, Georg estava
na sala, tinha os olhos inchados, roxos de tanto chorar, dei lhes um
beijo de boa noite e fui me deitar, mas deu me a sede e voltei para ir
a cozinha, ouvi os conversar na sala, ambos choravam a dizer que tinham
que fazer alguma coisa e que eu nao podia morrer, senti me mal, nao lhs
devia ter contado, voltei para meu quarto, os gemeos chegavam dai a uns
dias e eu teria de lhes dar a noticia!

oa desmaios tornaram se constantes, as nauseas, embora tomasse uma
imensidao de comprimidos nem sempre faziam efeito, e quando os gemeos
chegaram o pouco que restava da minha beleza natural estava inebriada
pelos comprimidos ... estava com um ar absolutamente horrivel

T: amor? ... que se passa ctg? estas doente?

A: um bocadinho ... mas isto passa

B: ana estas bem? n me pareces nada bem ... naop era melhor irmos oa medico?

A: nao ... eu tou bem mano, obrigado

uns dias se passaram, gusti e georg tentavam disfarçar os meus
desmaios, a muito custo la conseguiam, finalmente acabei por n resistir
e desmaiei nos braços de bill enquanto dançavamos em casa, todos
correram para mim, e levaram me para o hospital! estava sozinha quando
acordei, tinham nos impedido de estar ali enquanto eu nao acordasse!

Me: ana ... como te sentes?

A: sinto me como se estivesse presa num pesadelo e nao pudesse
acordar ... pensei que chegasse aos dois meses ... nao contei ao tom, e
agora nao sei como lhe contar! nao quero morrer ... nao quero deixar
aquele que é o amor da minha vida, quero que ele seja feliz comigo, e
so comigo!

Me: tens de lhe contar ... nao te vou mentir, sem+pre fui muito
simcero contigo, as tuas hipoteses de sobreviver a estas 48 horas sao
quase nulas ... fala com toda a gente que tens a falar ... e deixa tudo
resolvido! posso manda los entrar?

A: pode ...

eles entraram os 4, georg e gustav ao me verem naquela cama a
oxigenio e a soro, e naquele estado debilitade perceberam que eu estava
nas ultimas, abraçaram se e começaram a chorar ...

T: que se passa? porque choram? ana porque estas toda entubada?

B: que raio se passa aqui? ana o que é que tu ttens?

pedi lhes para se sentarem na minha cama, perto de mim, e dei a mao a ambos

A: eu tenho cancro ... nao vou devo passar de hoje!

o tom deixou se cair, aquilo era demais para ele, como? como ele
iria ficar sem o amor da sua vida? akela por quem ele fez tudo? nao
podia, olhou para mim e saiu dali a correr, bill olhou me e desatou a
chorar, gritando k nao podia, nesta altura ja gustav e georg me
abraçavam, fiquei uns momentos com eles, e a muito custo e com ajuda
dos rapazes dirigi me ao sitio que eu sabia que Tom iria estar, no
telhado do hospital, era para k iamos qd a minha mae tinha estado
internada, era la o nosso refugio, eles levavam me ao colo, a medida
que subia, ouvia os acordes da musica e as palavras cantadas com
sofrimento

komm und rette mich ...

eles deixaram me na porta e sentaram se la na escada, cada u
chorando para si mesmo, andei devagarinho ate Tom e sentei me a sua
frente, ele largou a guitarra

T: pk? pk n me disses te? pk me fizeste sofrer tudo istu agr?

A: axas que eu queria tom? achas que eu queria que tu sofresses?
axas que eu quero deixar te? axar k eu quero morrer? eu amo te tom, mas
eu amo te mais que tudo o que ja amei em toda a minha vida ... tu és a
perfeiçao, nos em conjunto somos um, fazes me a pessoa mais feliz do
mundo, quando fazemos amor, os nossos coraçoes sao um e batem em
conjunto, nossas almas ligam se e comseguem se ler uma a outra ... como
eu te amo rapaz, como eu te amo ... tu es tudo para mim!

Ele chorava sem parar ...

T: eu amo te ana, amo te de verdade, o meu coraçao nao para de
chorar por ti, doi tanto ... n quero perder te n kero, n posso perder o
meu amor, a minha mulher, a futura mae dos meus filhos, a pessoa com
quem eu queria envelhecer e viver o resto dos meus dias! Amo te ...

Beijou me e abraçou me, estava me a senti muito cansada, demasiado
cansada, chamei os rapazes para junto de mim, para que eles me
cantassem uma musica, sentei me confortavelmente entre ele enquanto
eles me cantavam a spring nicht a musica que eu mais gostava ... e
acabei por falecer ...

T: ana ...? ana? Ana acorda ... ana?

Bill tb me tentava acordar, gustav corria pelas escadas abaixo a
chamar a equipe medica, e georg puxava tom para k ele me largasse, ele
sentia que ali era o fim, que nao havia mais nada, tom estava abraçado
a ele chorando de raiva de tristeza, de frustraçao, uma equipe chegou,
tentaram reanimar me mas apos uns minutos desistiram ... eu morri

Eles choraram durante dias, o tom durante meses ... eles nc mais
foram os mesmos, eu toquei lhes na alma e no coraçao ... passados 40
anos o tom continua sozinho e todos os domingos vem a minha campa
conversar comigo e confessar que ainda me ama .... o nosso amor nao tem
fronteiras!
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Pronto
agr ainda chorei +!
q coisa pah tao triste!
q azar! q coisa agr tou deprimida!
vou maze dormir!
mas gostei escreves bm ^^
bjO*